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Comemorando o Dia do Orgasmo: Cinco Filmes para Marcar a Data
ago 1, 2024
Tatiana Monteiro
por Tatiana Monteiro

Comemorando o Dia do Orgasmo com Cinco Obras Cinematográficas

Todo ano, o Dia do Orgasmo é lembrado como uma oportunidade para celebrar e discutir a sexualidade de maneira aberta e saudável. Este artigo traz uma seleção de cinco filmes que abordam o tema de forma explícita, cada um oferecendo uma visão única e instigante sobre diferentes aspectos da sexualidade, do desejo e da intimidade. São títulos que marcaram o cinema e deixaram um impacto significativo em suas representações ousadas e realistas.

Blue Valentine (2010)

Dirigido por Derek Cianfrance, Blue Valentine retrata o relacionamento tumultuado entre Dean, interpretado por Ryan Gosling, e Cindy, vivida por Michelle Williams. O filme explora a complexidade do amor, do desejo e da perda ao longo de vários anos. Uma das principais características da obra é sua abordagem crua e realista da intimidade. As cenas de sexo são diretas e sem censura, reforçando a temática de um relacionamento autêntico e imperfeito.

A trama alterna entre os momentos de paixão do início do relacionamento do casal e os períodos de dificuldades e distanciamento emocional. Essa montagem não linear intensifica a sensação de nostalgia e a dualidade entre o amor e a dor. Blue Valentine questiona a evolução do amor com o tempo e as pressões da vida cotidiana.

Azul é a Cor Mais Quente (2013)

O longa dirigido por Abdellatif Kechiche, Azul é a Cor Mais Quente, é um drama de amadurecimento que narra a intensa relação entre duas adolescentes, Adèle (Adèle Exarchopoulos) e Emma (Léa Seydoux). A obra é conhecida tanto pela profundidade emocional quanto pela explicitude das cenas de sexo, que geraram debates e polêmicas.

A história acompanha o crescimento de Adèle, desde os anos escolares até sua vida adulta, marcando as etapas de descoberta sexual e amorosa. A relação com Emma é retratada com sensibilidade, destacando a jornada de autoconhecimento e a busca por identidade. As cenas íntimas são longas e detalhadas, o que levantou questões sobre a representação da sexualidade feminina no cinema.

Ninfomaníaca (2013)

Lars von Trier trouxe ao cinema um estudo gráfico sobre a sexualidade e suas consequências em Ninfomaníaca. O filme é dividido em duas partes e segue a vida de Joe, interpretada por Charlotte Gainsbourg, uma mulher que narra suas experiências sexuais de forma crua e sem filtros a um desconhecido, Seligman (Stellan Skarsgård), que a encontra ferida em um beco.

A obra aborda temas como vício, culpa, e liberdade sexual. As cenas explícitas visam romper tabus e trazer à tona discussões sobre consentimento e exploração sexual. Ninfomaníaca desafia o espectador a confrontar seus próprios preconceitos e desconfortos em relação a temas tão sensíveis.

9 Canções (2004)

Dirigido por Michael Winterbottom, 9 Canções é um drama romântico que segue o relacionamento entre Matt (Kieran O'Brien) e Lisa (Margo Stilley). A narrativa é intercalada por performances musicais ao vivo, tornando-se uma experiência sensorial rica em áudio e visual.

As cenas de sexo são apresentadas sem cortes, revelando um realismo que pode ser desconcertante para alguns espectadores. O filme investiga a interseção entre música e desejo, e como a proximidade física pode ser tanto uma fonte de prazer quanto de alienação. A obra é uma meditação poética sobre a efemeridade das conexões humanas.

Os Impasses de um Desejo (1976)

Finalizando a lista, Os Impasses de um Desejo, dirigido por Nagisa Oshima, é um drama histórico que se passa no Japão dos anos 1930. A trama segue a tórrida relação entre o dono de um hotel, Kichizo (Tatsuya Fuji), e a prostituta Sada (Eiko Matsuda). Baseado em eventos reais, o filme é célebre por suas cenas explícitas e o exame intenso do desejo.

A obra explora a obsessão e a paixão levadas ao extremo, desafiando as normas sociais e a moralidade da época. Os Impasses de um Desejo é notável por sua capacidade de unir arte e erotismo de maneira provocadora e visceral, sendo um marco do cinema erótico.

Esses cinco filmes não apenas celebram o Dia do Orgasmo com suas cenas explícitas, mas também promovem discussões essenciais sobre a sexualidade humana. Através de histórias variadas e perspectivas únicas, cada obra oferece uma análise profunda e provocadora do desejo, do amor e da intimidade, marcando suas contribuições no cinema e no entendimento do público sobre esses temas.